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Nossa diretora participa de Congresso Internacional Patologia de Plantas

No último dia 20 de agosto, cerca de 2.400 profissionais e estudantes inscritos no 12th Congresso Internacional de Patologia de Plantas (CIPV), participaram da Cerimônia de Boas-vindas em Lyon, na França.

Em torno de 20 destes pesquisadores partiram juntos, de bicicleta, para a conferência da CIPV, ao longo da Via Rhona pela Pont Saint Benezet (em Avignon, França) convictos de que esta é uma modalidade de transporte mais sustentável. Os pesquisadores que aportaram de bicicleta no Congresso buscavam conscientizar os demais que práticas simples, e ao alcance de todos, podem diminuir as emissões de carbono na atmosfera, assim como pequenas e simples ações de manejo podem promover mudanças nos padrões de aplicações químicas na agricultura.

Com um forte apelo à Sustentabilidade e à Segurança Alimentar, o Congresso de 2023 trouxe como tema: “One Health, for all plants, crops and trees”.

As palestras da sessão plenária de abertura, bem como as demais sessões conduzidas nos dois primeiros dias de Congresso, tiveram como enfoque a Segurança Alimentar baseada nos pilares supracitados. Os patossistemas de maior risco epidemiológicos foram apresentados conforme culturas de importância econômica para cada continente, mas os holofotes voltaram-se à resistência à fungicidas, antimicrobianos e herbicidas como maior ameaça à Segurança Alimentar.

Entre as sessões paralelas ao evento central, resultados científicos foram divulgados a partir de diferentes áreas da fitopatologia, entomologia, e as diferentes técnicas para detecção e identificação de pragas dominaram em audiência as tardes do Congresso.

A oportunidade única de participar de um evento de tamanha expressão científica enriquece a todos. A diversidade de países representados por fitopatologistas, entomologistas, economistas e tantos outros profissionais, valida a preocupação crescente com a sustentabilidade dos sistemas produtivos, para que possamos fornecer alimentos com a qualidade nutricional e na quantidade requerida para o abastecimento de uma população global crescente.

Diversos palestrantes abordaram as principais ameaças fitossanitárias relacionadas ao trânsito internacional de sementes, mudas e commodities agrícolas. A dimensão dos desafios que enfrentamos, para que possamos garantir um futuro produtivo as próximas gerações, frente às mudanças climáticas, tão claras e evidentes nos termômetros que registraram temperaturas acima de 38ºC no sul da França ao longo do evento, tornou-se clara e chocante para os ouvintes de um pesquisador que compartilhou dados sobre produção restrita de alimentos resilientes, ou seja, capazes de suportar a deficiência hídrica, as altas temperaturas e excessiva concentração de CO2.

Aterrorizante focar as ameaças à biodiversidade quando olhamos para a mesa de jantar e vemos apenas farelo de sorgo para oferecermos aos nossos filhos. E por quê? Porque ainda precisamos gritar para que o mundo compreenda que Saúde de Plantas é questão de Segurança Alimentar. Precisamos cruzar a França de bicicleta para provar ao mundo que não podemos mais tratar as ameaças fitossanitárias de ontem, apenas no dia de amanhã.

As possibilidades tecnológicas são inúmeras e a capacidade de predizermos hoje os problemas de amanhã está nas nossas mãos. É preciso que tenhamos consciência das pequenas mudanças pessoais e profissionais que provocam grandes impactos para toda a humanidade. Se o agronegócio brasileiro deve ser tratado por m2 no que tange aos conceitos de aplicação de tecnologia, a Segurança Alimentar deve ser igualmente tratada por pessoas e não apenas por autoridades governamentais.

Levo da França a certeza de que estamos nos empenhando ao máximo no Laboratório Agronômica, com o intuito de oferecermos o que há de mais moderno em termos de ciência e tecnologia. A diversidade de métodos e técnicas apresentadas nestes primeiros dias do Congresso confirmaram o sentimento de que estamos no caminho certo.

Precisamos, no entanto, contribuir de forma mais ampla e efetiva no que tange a disseminação de conhecimento sobre Segurança Alimentar. Detecção precoce e acurada de pragas em amostras de trânsito internacional, análise da qualidade de materiais produzidos no nosso país, análises de parâmetros qualitativos de produtos de controle biológico, avaliação de eficácia de produtos químicos e biológicos é o nosso dia a dia, é o nosso Know how, é o que desempenhamos com muito amor.

Nossa missão é promover a Saúde de Plantas e combater as suas ameaças. Estamos totalmente inseridos no conceito de “One Health”, mas levo a certeza de que precisamos disseminar conhecimento, compartilhar experiências, instigar o amadurecimento e a atualização dos nossos processos regulatórios, provocar as instituições de pesquisa para a formação de profissionais conscientes da responsabilidade que assumem no contexto global de tantos desafios para a produção de alimentos. Nossa missão nos insere no mundo, e nos traz uma grande responsabilidade.

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