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Lepidosaphis beckii (Hemiptera: Diaspididae) em laranjas importadas da Argentina


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Espécimes da cochonilha-escama-vírgula em laranjas frescas importadas da Argentina, recebidos e analisados na unidade do Agronômica em São Borja, RS.

Fêmea adulta de Lepidosaphes beckii (Hemiptera: Diaspididae) com carapaça, apresentando o corpo três vezes mais comprido do que largo.



Pigídio de Lepidosaphes beckii (Hemiptera: Diaspididae)



Pigídio de Lepidosaphes beckii (Hemiptera: Diaspididae) com detalhe dos espinhos glandulares (setas azuis)



Pigídio de Lepidosaphes beckii (Hemiptera: Diaspididae) com detalhe dos lóbulos medianos (setas vermelhas) separados por um par de espinhos glandulares (seta azul).



Presença de poros perivulvares (círculos vermelhos) em Lepidosaphes beckii (Hemiptera: Diaspididae)



Espécimes da cochonilha-escama-vírgula (Lepidosaphis beckii (Newman, 1869) (Hemiptera: Diaspididae)) foram encontrados em laranjas frescas (Citrus sinensis) importadas da Argentina, recebidos e analisados na unidade do Agronômica em São Borja, RS.

A cochonilha-escama-vírgula apresenta a coloração amarronzada, com a carapaça em formato de vírgula (Figura 1). É comumente encontrada em plantas cítricas, porém, também são consideradas pragas importantes em culturas como pereira, macieira e pessegueiro. Cochonilhas em geral são insetos exclusivamente fitófagos de hábito sugador, L. beckii se alimenta da seiva da planta, atacando principalmente os frutos e folhas. Atualmente, a espécie encontra-se mundialmente distribuída. 

Caracteres taxonômicos: Pigídeo com espinhos glandulares (Figura 4 - setas azuis); corpo três vezes mais comprido do que largo (Figura 2). Bases dos lóbulos medianos separadas (Figura 5 – setas vermelhas), com um par de espinhos glandulares bem desenvolvidos entre elas (Figura 5 – seta azul). Macrodutos presentes na margem dorsal do protórax. Macrodutos pigidiais terminando em uma barra esclerotizada dupla. Lóbulos medianos não conectados por esclerotização interna. Presença de 14 ou mais poros perivulvares (Figura 6 – círculos vermelhos). Macrodutos pigidiais maiores na região marginal do que na região dorsal do pigideo. Saliências dorsais presentes na região submarginal de vários segmentos abdominais.

REFERÊNCIAS:

Dao, H.T.; Beattie, G. A.C.; Watson, G.W.; Pham, Van L.; Nguyen, Van L.; Le, K.D.; Nguyen, T.H.; Nguyen, D.V. & Holford, P. 2018. Citrus diaspidids in Viet Nam: New, and confirmation of previous, records based on morphological and molecular verification of taxa. Journal of Asia-Pacific Entomology, 21: 81–96. Disponível em:<https://doi.org/10.1016/j.aspen.2017.09.010>. Acesso em: 30 ago.2019.

DefesaVegetal.net. Lepidosaphes beckii.  Disponível em: <http://www.defesavegetal.net/lepsbe>. Acesso em: 07 set.2019. (Atualize a data de acesso.)

Duarte, V. Cochonilha escama-vírgula em lima ácida e laranja pera. Agriporticus. Disponível em: <http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=244>. Acesso em: 07 set.2019.

Galo et al. 2002. Entomologia Agrícola, Biblioteca de Ciências Agrárias Luiz de Queiroz, Piracicaba: FEALQ, v.10, 920p.

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How to cite: Marchetti, M. M.; Batista, F. C. Lepidosaphis beckii (Hemiptera: Diaspididae) em laranjas importadas da Argentina. Agriporticus. Disponível em: <http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=870>. Acesso em: 05 set.2019. (Atualize a data de acesso.). Modificado em 7 set.2019.