Tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae), encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018.
Ocelos de tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae), encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018.
Detalhes da cabeça de tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae), encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018.
Tergitos abdominais de tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae), encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018.
Ornamentação do pronoto e setas de tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae), encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018.
Sensilas da antena de tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae), encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018.
Tripes-do-feijoeiro, Caliothrips phaseoli (Thysanoptera: Thripidae) encontrado infestando alface hidropônica em cultivo protegido no município de Ivoti, RS, maio 2018. A população do tripes mostrou-se resistente aos métodos de controle empregados e a suspeita inicial do produtor era de que se tratava de Frankliniella occidentalis (Thysanoptera: Thripidae) e existia o receio da transmissão de tospovírus.
A espécie C. phaseoli está comumente associada a cultivos de leguminosas, principalmente feijão, ervilha e soja, mas também é relatada como praga em cultivos de alface, pepino e algodão (Monteiro, 2002). A espécie causa dano direto através da sua alimentação nas folhas das plantas e não é relatada como vetor de Tospovírus no Brasil (Monteiro, 2002). Como alternativa ao controle químico, o inseto predador Orius insidiosus (Hemiptera: Anthocoridae) pode ser eficiente no controle do tripes-do-feijoeiro (Mendes & Bueno, 2001), principalmente quando são empregadas plantas atrativas nas bordas do cultivo (Zaché, 2009). O predador O. insidiosus encontra-se em processo de regulamentação como agente de controle biológico no Ministério da Agricultura.
Os adultos possuem 1,5 mm de comprimento, em média. São de cor marrom escura. Possuem asas estreitas com cerdas nas bordas, sendo as anteriores com duas bandas claras. As pernas são marrom escuras com as extremidades amareladas. Em estágio imaturo são de cor amarela pálida (DefesaVegetal, 2018).
Referências
· DefesaVegetal. Caliothrips phaseoli. Disponível em: http://www.defesavegetal.net/heroph. Acesso em: 30 mai.2018.
· Mendes SM, Bueno VH. Biology of Orius insidiosus (Say) (Hemiptera: Anthocoridae) Fed on Caliothrips phaseoli (Hood) (Thysanoptera: Thripidae). Neotropical Entomology. 2001 Sep; 30(3):423-8.
· Monteiro RC. The Thysanoptera fauna of Brazil. InMarullo, R. & LA Mound. Thrips and Tospoviruses: Proceedings of the 7th International Symposium on Thysanoptera. Canberra, Australian National Insect Collection 2002 Dec (pp. 325-340).
· Zaché, B. Manejo de biodiversidade em cultivo orgânico de alface (Lactuca sativa) através do uso de cravo-de-defunto (Tagetes erecta) como planta atrativa. 2009 60p. Dissertação (Mestrado em Entomologia Agrícola) Universidade Federal de Lavras, Lavras.
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How to cite: Ferreira, V. A. Caliothrips phaseoli em alface em Ivoti, RS. Agriporticus. Disponível em: http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=733. Acesso em: 30 mai.2018. (atualize a data de acesso)