Leprose do citros

Folhas de laranjeira Valência, colhidas pelo Prof. Edson Bertolini (UFRGS), em Planalto, RS, junho 2015, mostrando lesões cloróticas e lisas nas duas faces, algumas bem maiores que as outras, marrom-avermelhadas, lisas, com (folha do centro) ou sem centro necrótico (folhas da direita e esquerda), características da leprose, causada pelo vírus da leprose dos citros (Citrus leprosis virus (CLV), Rhabdoviridae), transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis.

A transmissão do vírus depende do vetor (ácaro), uma relação persistente e propagativa, depois da aquisição, o ácaro pode transmitir o vírus permanentemente através de todos os estádios (larva, protoninfa, deutoninfa e adulto).

Evitar a introdução e disseminação do ácaro no pomar e desfavorecer seu aumento populacional são as principais medidas de controle. O plantio de mudas livres do ácaro e do vírus, a desinfestação de caixas de colheitas, equipamentos e veículos e a implantação de quebra-vento ou cerca viva com espécies não hospedeiras do ácaro (pinus, primavera ou coroa-de-cristo) são medidas preventivas.

O Agronômica dispõe de método diagnóstico molecular para a detecção deste vírus nos tecidos foliares de plantas de citros e também conta com acarologista que determina a espécie do ácaro. Consulte-nos (51-2131-6262). Envie para o laboratório folhas ensacadas em saco plástico transparente, vedados, para evitar a fuga do ácaro, em envelope ou caixa de papelão, pois a presença do ácaro também confirma o diagnóstico.