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Antracnose da oliveira / Olive disease anthracnose


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Frutos enegrecidos pela infecção por Colletotrichum acutatum, agente causal da antracnose

Frutos enegrecidos pela infecção por Colletotrichum acutatum, agente causal da antracnose



Frutos mantidos em câmara úmida ficaram cobertos de massas rosadas de conídios de Colletotrichum acutatum



Fruto mantido em câmara úmida ficaram cobertos de massas rosadas de conídios de Colletotrichum acutatum



Conídios de Colletotrichum acutatum



Frutos e ramos de oliveira com sintomas caracterizados pelo escurecimento e morte das "azeitonas", material submetido para diagnóstico fitossanitário em novembro de 2014. Em câmara úmida, uma massa rosada se formou em cima dos frutos, indicando tratar-se de antracnose, com a presença de esporos característicos de Colletotrichum acutatum.  Determinadora: Biól. M.Sc. Marisa Dalbosco

Artigo de março de 2012 alerta para a necessidade de um esforço mais coordenado para combater a devastadora antracnose da oliveira na região de Puglia na Itália, doença que causou na última estação cerca de 53 milhões de euros, aproximadamente 71 milhões de dólares. Neste memso artigo, relata que a doença também foi registrada em Portugal, Espanha, Grécia, Tunísia, Sérvia, Montenegro, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Brasil, Argentina e Uruguai, e o principal tratamento – fungicidas a base de cobre – nem sempre tem sido efetivo para suprimi-la.

Os sintomas da antracnose tendem a aparecer principalmente nos frutos quando estão próximos ao amadureciemnto, infligindo um sério problema na produção. Frutos caem precocemente de árvor  doentes. Frutos sintomáticos utilizados na produção resultam em azeite avermelhado, turvo e muito ácido, de baixa qualidade. 

A antracnose é causada principalmente por duas espécies de Colletotrichum: C. gloeosporiodes e C. acutatum. As principais plantas hospedeiras destes fungos são mangueira, videira, abacateiro, limoeiro, laranjeira, morangueiro, macieira e mamoeiro.

O manejo da doença não pode se basear apenas na aplicação de fungicidas. A irrigação por aspersão deve ser evitada, pois água livre na superfície dos tecidos favorece a germinação e penetração do fungo. A nutrição balanceada da árvore precisa ser considerada.

Eng. Agr. Valmir Duarte, fitopatologista, valmir@agronomicabr.com.br