Part of the Cotecna Group

Peach leaf curl, Canela, RS


Ver ampliada

Figura 1. Crespeira do pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.

Figura 2. Crespeira do pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 3. Crespeira do pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 4. Crespeira do pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 5. Crespeira do pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 6. Crespeira do pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 7. Galha em folha de pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 8. Galha sem folhas de pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 9. Galhas em folha de pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 10. Galha em folha de pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 11. Galha em folha de pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Figura 12. Galha em folha de pessegueiro, causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça, Canela, RS, setembro de 2021.



Crespeira do pessegueiro (Prunus persica) , causada por Taphrina deformans (Burk.) Tulasne, em planta numa praça (29°22'13.0"S 50°49'12.4"W), Canela, RS, setembro de 2021.

A crespeira do pessegueiro, também conhecida por folha-gorda, comumente aparece nas folhas de ramos do ano e raramente nos frutos. Durante o final do inverno e início da primavera, folhas jovens apresentam engrossamento e hipertrofia que conduz a deformação do limbo foliar. As áreas encrespadas podem desenvolver uma cobertura branca de esporos. Folhas infectadas podem cair prematuramente ou algumas vezes podem persistir na árvore e com o passar do tempo adquirem uma coloração marrom-escura. Ataques precoces originam folhas pequenas, enquanto no ataque tardio, o enrugamento da folha é parcial, e o tecido torna-se arroxeado (Garrido & Sônego, 2003).

Os sintomas aparecem nas folhas cerca de duas semanas depois que emergem. O fungo cresce entre as células e as estimula a se dividirem e crescerem mais do que o normal, causando inchaço e distorção da folha. Os pigmentos vermelhos se acumulam nas células distorcidas. As células do fungo rompem a cutícula das folhas distorcidas e produzem estruturas alongadas semelhantes a sacos, chamadas ascas, que produzem esporos sexuais chamados ascósporos, que dão à folha uma aparência branca acinzentada, pulverulenta ou aveludada. Os ascósporos são liberados no ar, transportados para novos tecidos e brotam (se dividem) para formar conídios (Broome & Ingels, 2012).

Se a infecção das folhas se acumular e ficar sem controle por vários anos, a árvore pode declinar e precisará ser removida. O fungo sobrevive no verão como ascósporos e conídios (esporos assexuados) nas superfícies da árvore (Broome & Ingels, 2012).

A crespeira do pessegueiro pode ser controlada de forma eficaz com uma única aplicação de um fungicida apropriado. O momento da aplicação do fungicida é extremamente importante. O fungicida deve ser pulverizado no período de dormência, no outono após a queda das folhas ou no final do inverno, antes que os botões comecem a inchar (K-STATE, 2020).

Referências

Broome, J. C.; Ingels, C. A. 2012. Peach Leaf Curl Management Guidelines--UC IPM. PEST NOTES Publication 7426 University of California Statewide Integrated Pest Management Program Agriculture and Natural Resources. Disponível em: http://ipm.ucanr.edu/PMG/PESTNOTES/pn7426.html. Acesso em: 4.Nov.2021.

Duarte, V. 2011. Agriporticus. Crespeira do pessegueiro em árvore de pomar doméstico de Rio Grande. Disponível em: http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=87. Acesso em: 04.nov.2021.

Garrido, L. R.; Sônego, O. R. 2003. Doenças fúngicas e bacterianas do pessegueiro. Embrapa Uva e Vinho. Disponível em: https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pessego/PessegodeMesaRegiaoSerraGaucha/doenca.htm. Acesso em: 4.nov.2021.

K-State. 2020. Problem: Peach Leaf Curl and Plum Pocket - Taphrina deformans. Kansas State University Agricultural Experiment Station and Cooperative Extension Service. Disponível em: https://hnr.k-state.edu/extension/info-center/common-pest-problems/common-pest-problem-new/Peach%20Leaf%20Curl%20and%20Plum%20Pocket.pdf. Acesso em: 4.Nov.2021.

Tavares, S.; Inácio, J.; Fonseca, Á.; Oliveira, C. 2004. Direct detection of Taphrina deformans on peach trees using molecular methods. Eur. J. Plant Pathol. 110:973–982 Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10658-004-4844-7.

*******

How to cite: Duarte, V. 2021. Agriporticus. Peach leaf curl, Canela, RS. Disponível em: http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=2030. Acesso em: 04.nov.2021.