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Gibberella stalk and ear rot in corn, Campo Erê, SC


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Figura 1. Colmo de milho proveniente de Campo Erê, SC, recebido no laboratório Agronômica para diagnóstico. Os resultados mostraram tratar-se de Podridão-do-colmo, causado por Gibberella zeae. Destaque para os peritécios negros na superfície do colmo. Porto Alegre, RS, fevereiro de 2021.

Figura 2. Base do colmo de milho (Zea mays) com lesões rosadas. Porto Alegre, RS, fevereiro de 2021.



Figura 3. Colmo de milho (Zea mays) com o tecido da medula na base do colmo apodrecido e separado da camada externa, com feixes vasculares desintegrados (corte longitudinal). Porto Alegre, RS, fevereiro de 2021.



Figura 4. Podridão-da-espiga do milho (Zea mays), com grãos e palhas em torno da espiga rosadas. Porto Alegre, RS, fevereiro de 2021.



Figura 5. Peritécios de Gibberella zeae em colmo de milho (Zea mays). Porto Alegre, RS, março de 2021.



Figura 6. Ascas com ascósporos de Gibberella zeae corados com Azul de Amann e visualizados sob microscópio ótico. Porto Alegre, RS, fevereiro de 2021.



O Agronômica recebeu colmos de milho (Zea mays), lavoura no  Rio Grande do Sul, com podridão e tombamento de plantas, em fevereiro de 2021. O resultado das análises indicaram tratar-se de podridão-do-colmo e da espiga causado por Gibberella zeae (Fusarium graminearum).

O fungo G. zeae (fase sexuada) é comum em regiões de clima ameno e alta umidade relativa. Causa podridão no colmo e na espiga, levando a reduções significativas em rendimento e qualidade dos grãos em todo o mundo (Kazan et al. 2012; McMullen et al. 2012).  A podridão no colmo consiste no apodrecimento interno dos tecidos da medula, levando a interrupção do fluxo de água e nutrientes e como consequência o tombamento da planta (Wordell Filho & Casa, 2010; Kuhnem et al., 2016). 

A podridão-vermelha se manifesta na espiga, com a coloração rosada associada aos grãos e as palhas, que podem evoluir para grãos chochos, enrugados e com presença de micotoxinas produzidas durante a infecção e colonização das espigas (Munkvold, 2003). 

Referências

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Kazan, K.; Gardiner, D. M.; Manners, J. M. 2012. On the trail of a cereal killer: recent advances in Fusarium graminearum pathogenomics and host resistance. Molecular Plant Pathology, 13:399–413. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1111/j.1364-3703.2011.00762.x.

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McMullen, M.; Bergstrom, G.; De Wolf, E.; Dill-Macky, R.; Hershman, D.; Shaner, G. et al. 2012. A unified effort to fight an enemy of wheat and barley: Fusarium Head Blight. Plant Disease 96:1712–1728. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1094/PDIS-03-12-0291-FE.

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Miller, S. S.; Reid, L. M. & Harris, L. J. 2007. Colonization of maize silks by Fusarium graminearum, the causative organism of gibberella ear rot. Can. J. Bot. 85:369–376 Disponível em: http://www.nrcresearchpress.com/doi/10.1139/B07-027.

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Presello, D. A.; Reid, L. M. & Mather, D. E. 2004. Resistance of Argentine maize germplasm to Gibberella and Fusarium ear rots. Maydica. 49:73–82 Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Diane-Mather-2/publication/234002491_Resistance_of_Argentine_maize_germplasm_to_Gibberella_and_Fusarium_ear_rots/links/0046353005dbfea961000000/Resistance-of-Argentine-maize-germplasm-to-Gibberella-and-Fusarium-ear-rots.pdf.

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How to cite: Andrade, C. C. L.; Gomes, L. B.; Dalbosco, M.; Guterres, C. W. 2021. Gibberella stalk and ear rot in corn, Campo Erê, SC. Agriporticus. Disponível em: http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=2024. Acesso em: 16.out.2021 (Atualize a data de acesso.)