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Solanum betaceum em Guaporé, RS


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Figura 1. Frutos do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS

Figura 2. Fruto do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 3. Frutos do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 4. Frutos do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 5. Frutos do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 6. Tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 7. Tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 8. Frutos do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 9. Tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 10. Flores do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 11 Tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Figura 12. Flores do tomate-de-árvore (Solanum betaceum), Guaporé, RS, setembro, 2021.



Solanum betaceum, conhecido pelos nomes comuns de tomate-de-árvore, tomate-arbóreo ou tamarillo, em Guaporé, RS, setembro de 2021.

Solanum betacerum é uma árvore de pequeno porte, que não requer cuidados especiais, mas que sofre bastante com as geadas pelo que necessita de ser protegida no Inverno. Propaga-se por sementes e por estacas dos ramos (Wikipedia, 2019).

Conhecido em inglês como tamarillo (nome inventado na Nova Zelândia, um dos principais exportadores do fruto, para que soasse mais exótico) (Wikipedia, 2019). Cultivares Amber (âmbar) (amarelo), Laird’s Large (vermelho) e Mulligan (roxo-vermelho) de tamarillo são cultivadas na Nova Zelândia  (Diep et al. 2020).

Nativo dos Andes, na América do Sul, o tomate-de-árvore é rico em vitamina A, sendo indicada para controlar o colesterol. É apreciada ao natural e seu sabor agridoce também pode ser explorado com sucesso no preparo de sucos, geleias ou compotas, salada de frutas e molhos para acompanhar carnes (Wikipedia, 2019).

A fruta é comercialmente cultivada na Nova Zelândia, na Califórnia e em Portugal. No Brasil, a fruta é cultivada em quintais, principalmente nos estados da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo. Na Bahia recebe o nome de "tomatão" e em São Paulo de "tomate-francês". Na região sul de Minas Gerais é popularmente conhecida como "tomate-de-árvore" ou "sangue-de-boi", enquanto mais ao norte do estado é conhecido também como "vinagre". No Paraná outro nome que ele recebe é o de "tomate-japonês". Em Portugal também é conhecida como "tomate-inglês" e "tomate-brasileiro" (Wikipedia, 2019).

Entre as pragas citadas na literatura para esta espécie estão (lista não é exaustiva):

Bactérias: Ca. Liberibacter solanacearum (Caicedo et al. 2020; Liefting et al., 2008; Mora et al. 2021), Ralstonia solanacearum, Xanthomonas vesicatoria

Fisiológicos: Scarring (cicatriz) é citado como um problema fisiológico de frutos (Jamieson et al., 2009)

Fungos: Colletotrichum acutatum, Euoidium longipes (oídio) (Toome et al., 2015), Septoria malagutii (EPPO, 2021)

Insetos: Anastrepha fraterculus, Anastrepha ludensAnthonomus eugeniiBactrocera latifronsBemisia tabaciLiriomyza sativaeOemona hirtaPremnotrypes voraxThrips palmi

Nematoides: Globodera pallida (EPPO, 2021), Heterodera glycines

Oomicetos: Phytophthora infestans

Protista (Cercozoário): Spongospora subterranea (Ramírez-Gil et al., 2017)

Vírus: Andean potato latent virus (EPPO, 2021), Arracacha virus B oca strain, PVY (Green et al., 2020), Tobacco rattle virusTomato spotted wilt virus

Referências

Caicedo, J.; Vallejo, M.; Simbaña, L. & Rivera, L. I. 2020. First report of “Candidatus Liberibacter solanacearum” causing leaf discoloration and wilting in tamarillo and cape gooseberry in Ecuador. New Dis. Rep. 41:30–30 Disponível em: http://ndrs.org.uk/article.php?id=041030. Acesso em: 4.out.2021.

Diep, T. T.; Pook, C.; Rush, E. C. & Yoo, M. J. Y. 2020. Quantification of Carotenoids, α-Tocopherol, and Ascorbic Acid in Amber, Mulligan, and Laird’s Large Cultivars of New Zealand Tamarillos (Solanum betaceum Cav.). Foods. 9:769 Disponível em: http://dx.doi.org/10.3390/foods9060769.

EPPO. 2021. Solanum betaceum (CYJBE)[Pests]. European Plant Protection Organization Global Database. Disponível em: https://gd.eppo.int/taxon/CYJBE/pests. Acesso em: 4.out.2021.

Green, K. J.; Funke, C. N.; Chojnacky, J.; Alvarez-Quinto, R. A.; Ochoa, J. B.; Quito-Avila, D. F.; et al. 2020. Potato Virus Y (PVY) Isolates from Solanum betaceum Represent Three Novel Recombinants Within the PVYN Strain Group and Are Unable to Systemically Spread in Potato. Phytopathology. 110:1588–1596 Disponível em: http://dx.doi.org/10.1094/PHYTO-04-20-0111-R.

Jamieson, L. E.; Fullerton, R. A.; Manning, M. A.; Meier, X. & Others. 2009. Scarring in tamarillo fruit (Solanum betaceum). N. Z. Plant Prot. 62:315–320 Disponível em: https://nzpps.org/_journal/index.php/nzpp/article/view/4823.

Liefting, L. W.; Ward, L. I.; Shiller, J. B. & Clover, G. R. G. 2008. A New “Candidatus Liberibacter” Species in Solanum betaceum (Tamarillo) and Physalis peruviana (Cape Gooseberry) in New Zealand. Plant Dis. 92:1588 Disponível em: http://dx.doi.org/10.1094/PDIS-92-11-1588B.

Mora, V.; Ramasamy, M.; Damaj, M. B.; Irigoyen, S.; Ancona, V.; Ibanez, F.; et al. 2021. Potato Zebra Chip: An Overview of the Disease, Control Strategies, and Prospects. Front. Microbiol. 0 Disponível em: http://dx.doi.org/10.3389/fmicb.2021.700663. Acesso em: 4.Oct.2021.

Ramírez-Gil, J. G.; Gil-Aguirre, A. & Morales-Osorio, J. G. 2017. Etiology of tree tomato (Solanum betaceum CAV.) diseases. Rev. Protección Veg. 32:33–51 Disponível em: http://scielo.sld.cu/pdf/rpv/v32n1/rpv04117.pdf. Acesso em: 4.out.2021.

Toome, M.; Pearson, H. G. & Alexander, B. J. R. 2015. First Report of Euoidium longipes, a New Powdery Mildew Fungus on Tamarillo (Solanum betaceum) in New Zealand. Plant Dis. 99:1863–1863 Disponível em: https://doi.org/10.1094/PDIS-04-15-0491-PDN.

Wikipedia. 2019. Solanum betaceum. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Solanum_betaceum. Acesso em: 4.out.2021.

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How to cite: Marchetti, M. M. Solanum betaceum em Guaporé, RS. Agriporticus. Disponível em: http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=2018. Acesso em: 04.out.2021 (Atualize a data de acesso.)